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Curte a cultura das armas? O jogo The American Dream é uma sátira à cultura americana do culto as armas, desenvolvido pelo estúdio indie Samurai Punk. O jogador é colocado nos mais bizarros estandes de tiro, situado nos anos de 1950; O jogo leva o jogador em passeios criados pelos fabricantes de armas, mostrando como as armas são incríveis e como elas podem ser usadas nas tarefas do dia a dia.

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O jogo se passa em quartos acompanhando a vida de um patriota americano, começando desde quando era um bebe; evoluindo para infância, adolescência, a vida profissional, casamento, o nascimento dos filhos, mostrando o quanto as armas estando presentes na vida de uma pessoa, nas mais diversas fases, podem somar e tornar as coisas do cotidiano muito mais divertidas.

Tudo que você faz no jogo envolve ou disparar a sua arma ou usar o armamento para bater em algo que se apresenta no cenário, podendo disparar sem se preocupar com munição, uma vez que assim que sua arma descarrega, acione um botão da pistola e tudo fica em slow motion e um clipe com munição é lançado no ar e seu trabalho será pegar. Essa mecânica de recarga da munição é bem divertida no começo do jogo, porém a medida que o jogador progride, torna-se cansativo ficar repetindo essa tarefa sempre e sempre, perdendo um pouco a praticidade com o tempo e tornando-se menos empolgante.

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Cozinhar hambúrgueres, com um tiro rápido para virá-los ou trocar fraldas de um bebê dando um tiro preciso para soltá-las. Que tal pescar sem usar uma vara mas sim um rifle? São algumas das atividades inusitadas que o jogo proporciona, porém se tornam rapidamente tarefas repetitivas num shooter on-rails.

A narrativa é uma passeio pela vida cotidiana de um patriota americano apaixonado por armas, usando armas em todas as mais cotidianas atividades, de forma lúdica, alimentando esse cultura de armas de forma divertida, numa sátira bem construída, merecendo pela narrativa nota 8,0.

O gameplay usa a mecânica dos shooters on-rails, que apesar de apresentar tarefas inusitadas traz um ar de novidade, inclusive na forma como o jogador cumpre as atividades e recarrega sua arma, em razão de haver menos variedade de arma que o desejado e pelas limitações da jogabilidade, próprias desse tipo de jogo, além da precisão, por vezes falha, das armas, faz com que o jogo mereça em relação ao seu gameplay nota 7,5.

Quanto ao visual, som e demais aspectos técnicos, o jogo cumpre bem o seu papel, com um aspecto visual num estilo próprio e bem implementado, sons de qualidade, uma narrativa bem feita pelo comentarista Michael Dobson, num tom político, numa critica social bem humorada, merecendo quanto as aspectos técnicos a nota 7,5.

O jogo merece uma conferida e no VR a imersão é bem implementada, mesmo com as restrições do gameplay, por se tratar de um shooter on-rails. Porém após algumas horas se torna repetitivo e não oferece muito estímulo para o jogador voltar a jogar outras vezes, mas ainda assim é uma experiência inusitada e divertida.

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Nota final 7,6.