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O capeta invadiu a realidade virtual em The Exorcist: Legion VR, jogo de terror inspirado na famosa franquia O Exorcista. O jogo é, especificamente, inspirado no Exorcista III, que foi lançado na década de 90 e dirigido pelo autor do livro em pessoa, William Peter Blatty. O jogo é baseado nos acontecimentos do filme, porém, apesar da relação com o longa metragem, não se trata de uma adaptação direta, trazendo no seu enredo apenas ligações a alguns acontecimentos apresentados no filme.
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Como um detetive da polícia de Boston, encarregado de solucionar vários crimes que envolveram rituais macabros, o jogo chega ao VR dividido por capítulos, e os três primeiros são objeto desta análise, podendo ser adquiridos individualmente ou em conjunto, numa espécie de season pass. Os três primeiros capítulos analisados são respectivamente First Rites, Idle Hands e Skin Deep.

Como o jogo não tem tradução,  não tem legenda e os acontecimentos desenvolvidos na trama são apresentados ao jogador através de conversas, gravações e material escrito encontrado pelo jogador à medida que ele avança na história, caso não tenha conhecimento do inglês, só restarão os sustos pelo caminho; então, para compreender a trama e se envolver mais com o jogo, é recomendado ter um bom conhecimento do inglês.
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O jogo cria um ambiente constantemente macabro, inserindo o jogador com efeitos de luz e sombra, além de caprichados efeitos sonoros, num clima de terror constante – com jump scares aqui e ali, mas que não é o foco – seguindo a linha do primeiro filme: com terror psicológico permeando todos os três primeiros episódios testados.

A movimentação, por incrível que pareça, funciona melhor com o teleporte do que com a movimentação livre, que pode também ser configurada. Mesmo eu sempre escolhendo a movimentação livre na grande maioria dos jogos, neste o teleporte funcionou melhor, podendo ser usado tanto o move como o Dualshock 4. Porém, como o jogador vai interagir com muitos objetos pelo cenário, acredito que o PS Move seja a melhor escolha a ser feita, até porque o PS Move costuma proporcionar uma maior imersão.

Os episódios duram algo em torno de 30 minutos aproximadamente; o primeiro é a investigação da morte de um padre numa igreja, onde você vai coletar alguns itens que irão estar presentes no decorrer dos outros capítulos, como água benta, uma cruz e outros objetos que servirão como ferramentas de proteção contra o “capeta”. No segundo episódio, você vai investigar uma professora que está internada num manicômio, em virtude de ter feito rituais de ocultismo e será necessário investigar os fatos para poder ajuda-la. No terceiro episódio a investigação ocorre numa casa onde um jovem casal tem um bebê que está sendo perseguido por alguma presença oculta e maligna e será necessário desvendar o mistério e tentar proteger a criança.

O jogo, apesar de não ter um fator replay, cumpre bem o seu papel, proporcionando ao jogador um clima real de terror, criando até um certo incômodo e sendo uma boa solução a divisão em episódios, até pra permitir o jogador sair um pouco da imersão que o jogo proporciona, dando pausas ao final de cada episódio para recuperar a coragem. Se você é fã de um bom jogo de terror e curte temas relacionados ao ocultismo e gosta de dar uma de detetive, investigando os ambientes, The Exorcist: Legion VR, foi feito pensado em você.

Nota sobre o Enredo: 7,0

Nota sobre a parte técnica: 8,0

Nota sobre o gameplay: 6,0

nota final: 7,0