Primeiramente, eu não havia jogado a versão normal do NieR:Automata até hoje (com exceção da demo disponível), e recebi a tarefa de escrever o review desse relançamento chamado NieR:Automata Game of the YoRHa Edition, e digo simplesmente, que jogo foda.
Fui surpreendido positivamente pelo jogo, pois eu estava esperando uma coisa e recebi outra bem diferente, e vou explicar o porquê.
Fazendo uma busca em minhas memórias, eu lembrava de algumas informações chaves sobre o jogo:
Na minha inocente opinião pessoal, juntando todas as informações que eu tinha e vendo os vídeos divulgados, pra mim o estilo desse jogo era de ação com algumas pitadas de RPG pra dar aquela diferenciada.
Me enganei completamente. Pois o jogo é um RPGzão completaço, cheio de histórias complexas, side-quests e tudo mais que se tem direito.
Ai sim, na parte das batalhas, o jogo mostra todo o pedigree da Platinum e se mostra um hack’n slash cheio de estilo e com controles fenomenais.
E as músicas, P Q P.
O compositor Keiichi Okabe retorna no mesmo cargo do NieR original, e o faz de maneira magistral.
E pra falar das músicas, tenho que falar do enredo do jogo:
Em trocentos anos depois de Cristo, uma raça de seres alienígenas invadem a Terra e destroem grande parte da população. Os poucos sobreviventes conseguem fugir para a Lua, e começam a pensar em um contra-ataque.
120 anos depois, os humanos enviam os seus Androids de combates com forma humanoide para Terra, para derrotar as formas de vida mecânicas que os Aliens mandaram para dominar o nosso planeta.
A história se inicia quando tomamos o controle do Android 2B em umas de suas missões. E você vai jogando pra descobrir o que está acontecendo.
O nosso planeta está destruído, e as músicas combinam perfeitamente com a atmosfera do jogo. Melancólicas e até tristes em alguns momentos, mas são todas lindas e facilmente é umas das melhores OST de que se tem notícia.
Lembrando mais uma vez, o jogo não é um hack’n slash. A estrutura dele é de um RPG, com inventários, itens e equipamentos diversos que te ajudam a melhorar os seus atributos, experiência ganha por cada inimigo morto e missões completadas, etc…
O jogo tem um mapa gigante, que conforme você vai desbravando e avançando na história, você vai descobrindo atalhos e caminhos que se ligam pra facilitar o acesso de uma região a outra.
Agora vamos falar sobre os gráficos.
No geral, os gráficos funcionam muito bem, os personagens e inimigos são bem feitos e possuem bastante capricho, mas o resto é de doer.
Quando você começa a reparar nos cenários, parece que você está jogando algum jogo de PS2 ou PS3.
Mesmo com alguns cenários muito bonitos, dá pra perceber que deram um corte na qualidade dos cenários para manter o resto funcionando bem.
Jogando no PS4 Fat, o jogo dá várias engasgadas e tem muitas quedas de FPS, mas quando isso não ocorre, roda lindamente a 60FPS.
Considerando a natureza frenética dos combates, eu preferiria que diminuíssem ainda mais a qualidade dos gráficos nos cenários pra garantir que o jogo rodasse sem quedas de FPS.
Acredito que se você estiver com um Xbox One X, PS4 Pro ou um PC Parrudo, você não vai sofrer desses problemas.
Seguindo cortando e fatiando quase tudo que aparece na sua frente, você segue ao final do jogo e ele termina com gosto de WTF IS DAT DUDE? Cadê o resto?
Mas ai você entende que essa desgraça de jogo lindo e gostoso tem diversos finais, e que o primeiro final só arranha um pedaço da história.
E lá vai você jogar de novo pra saber mais do que está acontecendo nessa porcaria de planeta que já foi lar dos humanos a muito tempo atrás.
A variedade de armas não é muito grande, mas dá pra enganar bem já que cada arma tem um moveset diferente dependendo do slot que ela está equipada.