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Guilty Gear Strive – Analise

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Guilty Gear Strive Analise is Blazing! Still my heart is blazing!

Guilty Gear Strive, o jogo mais novo da franquia Guilty Gear chegou, mostrando todo o conhecimento que a Arc System Works tem em matéria de jogos de luta e qualidade gráfica.

No anúncio do jogo, feito durante as finais do EVO 2019, já dava pra ver que o nível gráfico do jogo seria algo alucinante, e que as outras empresas de jogos que utilizam a técnica de cell-shading teriam que se esforçar bastante, ainda mais depois do resultado mostrado em Dragonball FighterZ e do Granblue Fantasy Versus.

Apesar de um adiamento, pois a previsão inicial dizia que o jogo sairia em 2020, o jogo foi lançado no dia 11 de junho de 2021 e recebeu diversas criticas positivas da mídia especializada.

Porém, jogadores veteranos da franquia torciam o nariz na internet para cada vídeo novo mostrando os personagens da lista inicial de lutadores, pois reclamavam que o jogo parecia lento demais, cadenciado demais, bem diferente do highspeed action frenético do REV.2 e dos jogos anteriores.

Falando sobre o gameplay, realmente as mudanças estranham a primeira vista, mas depois de um tempo jogando você já acostuma e o jogo vai parecer a coisa mais natural do mundo.

A ArkSys teve ousadia em retirar o link entre o botão de Soco, seguido do Slash, e praticamente ninguém gostou de não poder acertar mais 229 socos fracos e depois emendar com o Slash e High Slash. Mas jogando e treinando, você vai encontrar e aprender outras maneiras de iniciar os combos mais insanos possíveis.

Pra evitar um pouco o esquema de “quem for encostado no canto primeiro, morre”, a Arksys inventou o sistema de Wall-Break, trazendo uma dinâmica diferente e ainda dando um boost bonus na barra de Tensão, para quem quebrar a parede usando o adversário de aríete.

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Voltando um pouco sobre os gráficos, QUE GRÁFICOS LINDOS.
A qualidade das animações dos personagens, expressões faciais, efeitos de chamas, eletricidade, luz. Tudo no jogo é lindo. Os cenários também são bem legais, e cada um tem uma extensão, que é acessado quando você quebra a parede. Pena que os cenários são poucos.

Uma parte do estilo visual também causa estranheza no inicio, com aquele contador de combos GIGANTE aparecendo na tela, e a indicador de COUNTER praticamente aparecendo na tela inteira. Mas depois de um tempo você nem percebe mais.

A trilha sonora de Guilty Gear Strive é fenomenal, principalmente se você gosta de rock.

Cada personagem tem uma canção tema, com letra e vocal, e tudo tão bem feito que se tocasse numa rádio você não diria que aquela música foi criada para um videogame. As letras das músicas temas tem muitas e muitas referências, aos jogos antigos, e ao background dos personagens. Parabéns ao Daisuke Ishiwatari, que é “multi-tarefas” dentro do Guilty Gear: Diretor, Character Design, Ilustrador, Compositor, Dublador. Deve também fazer café pra todo mundo no escritório e ajudar a limpar a bagunça no final do dia.

Pela primeira vez na franquia, existe aqui um Story Mode cinematográfico, para contar a história do Guilty Gear Strive.

Não é como o Story Mode do Street Fighter V ou do Mortal Kombat 10 e 11, onde temos algumas lutas intercalando com as cutscenes do jogo. O Story Mode de Guilty Gear Strive é basicamente um grande vídeo, dividido entre capítulos, contando os acontecimentos do jogo. Não vou contar nada para não gerar spoiler, mas fiquei feliz e triste no final, e querendo saber qual vai ser o rumo que a história da série vai seguir em um próximo jogo.

Sobre os modos de jogo, a Arksys fez a lição de casa e trouxe as opções mais comuns desde o inicio.

Nos modos Offline, temos Arcade Mode, Luta contra a CPU ou um Amigo e Survival. Temos também um modo Dojo, dividido entre Tutorial Basico, Treinamento, e Mission Mode que é onde você realmente aprende todas as mecânicas do jogo e vira um expert.

No modo online, temos o controverso Lobby Mundial, temos também a opção de criar um Lobby privado (Player Room Match) ou o Quick Start para ficarmos no treinamento enquanto o jogo busca partida online para você.

O netcode do jogo está maravilhoso, raramente peguei uma partida com lag selecionando a região da América do Sul, e olha que a internet da minha casa é uma merda.

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Além do Story Mode, temos um Glossário chamado GG World, no qual é exibida toda a história, cronologia, co-relação entre os personagens e tudo mais. Praticamente é uma enciclopédia sobre a franquia Guilty Gear.

Conclusão: RECOMENDO fortemente esse jogo. Gameplay maravilhoso, partidas online funcionando lindamente, gráficos lindos, Golfinho maldito e Potemkin maldito ao cubo.

Os novatos no mundo de Guilty Gear irão se divertir, principalmente quando quebrar a parede usando um especial Overdrive chamativo e arrancar 60% da vida do adversário.

Os veteranos irão chegar com os dois pés atrás, mas depois vão ver que esse aqui é um verdadeiro Guilty Gear, apesar de algumas grandes mudanças em relação aos jogos anteriores.

Guilty Gear Strive está disponível para PS4, PS5 e PC Steam, sendo que as versões PlayStation possuem cross-plataform entre si.

O código do jogo foi cedido pela Arc System Works. A analise foi feita utilizando a versão PS4.