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Greak – Memories of Azur – Review

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Greak – Memories of Azur, em um primeiro momento

pode parecer mais um metroidvania indie, mas tem grandes diferenças que o fazem se destoar dessa categoria de jogos.

Greak – Memories of Azur foi desenvolvido pelo estúdio Navegante Entertainment, e publicado pela Team17 Software para as plataformas PlayStation 5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC Steam.

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Resumindo a descrição que a página oficial do jogo tem nas lojas digitais: Greak – Memories of Azur é um jogo de aventura com progressão lateral, onde todas as animações foram desenhadas a mão. Você controla 3 personagens onde cada um deles possuem habilidades distintas, que serão utilizadas para prosseguir pelo jogo.

E é exatamente isso mesmo. Claro que aqui tem uma história não-tão bonitinha por trás da aventura, com uma introdução da mitologia do Mundo de Azur contando um pouco daquele universo e o que aconteceu para que seja necessários ajudarmos os personagens em sua jornada. As vezes com tarefas separadas para cada um e algumas vezes controlando todos ao mesmo tempo.

Como eu disse no primeiro parágrafo, Greak parece muito com um metroidvania, mas carece de uma profundidade nos combates. O grande foco do jogo é nos puzzles e quebra cabeças e o combate não é o chamariz principal, infelizmente.

Outra coisa que reparei, foram algumas decisões bobas em relação aos comandos: o botão O serve para agarrar itens, e também em escadas.

Eles poderiam ter dado a opção de agarrar na escada também ao acionar pra cima no direcional ou no analógico, como é comum em quase todos os jogos de progressão lateral.

E algo que me irritou bastante logo no inicio, é quando você está controlando dois ou três personagens: qualquer ação que você fizer no cenários como entrar em uma porta, conversar com algum NPC, acessar o menu de itens ou mesmo salvar/gravar em um SavePoint, vai desfazer o grupo selecionado e você vai estar controlando apenas um personagem, tendo que fazer o processo de juntar os personagens novamente.

Os gráficos são bonitos, mas em grande parte do tempo a “câmera” está bem afastada e os personagens estão bem pequenos na tela, o que acaba tirando um pouco do impacto. Mas quando a câmera está mais próxima, os personagens ficam maiores na tela, é possível notar a qualidade dos gráficos feitos a mão.

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As fases do jogo são divididas entre cenários, sendo que são interligados de alguma forma entre si. E alguns cenários só são acessíveis quando você está controlando os dois primeiros personagens juntos.

E falando sobre os personagens, quando você encontra o terceiro irmão, temos um cenário grande com quebra-cabeças que precisam de bastante interação entre os três, e quando você termina, puff…… o jogo acaba.

Pensei que iria aproveitar mais alguns puzzles inteligentes utilizando os três personagens, mas fui iludido. Terminei o jogo em mais ou menos 10 horas, com 50% dos troféus coletados. Mas acho que poderíamos ter mais alguns cenários para explorarmos com os três personagens juntos.

Ficou uma leve sensação de que, quando o jogo finalmente ficou bom, infelizmente ele acabou.

O jogo vale a pena, e apesar de ser um tanto curto, mas não espere um metroidvania cheio de equipamentos, skills, e aquele mapa quadriculado característico. É um jogo para jogar numa entre-safra de grandes lançamentos.

A versão de PS5 do jogo foi cedida gentilmente para avaliação.