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Demon Slayer The Hinokami Chronicles – Review

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Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles é o mais recente jogo lançado pela Sega e que foi desenvolvido pela competente CyberConnect2.

Querido diário: sempre fui fã da CyberConnect2 e de seus jogos de anime, e fiquei maravilhado com a mudança de jogabilidade que eles criaram na transição da série do Narutimate Hero/Accell no PS2 para o Narutimate Storm no PS3. O Ultimate Storm 4 é um dos jogos de anime mais completos que existem, mas confesso que quando comecei a jogar esse Demon Slayer aqui, eu estava odiando cada segundo.

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Pelos vídeos de divulgação, o Demon Slayer The Hinokami Chronicles demonstrou ter a mesma jogabilidade da série Storm, mas dessa vez utilizando o hardware do PS5 e todo o conhecimento adquirido pela CyberConnect2 durante todos esses anos criando jogos baseados de animes. Então aqui eu (inocentemente) esperava uma revolução como da última vez. Mas o jogo é basicamente um Naruto Storm com uma Skin de Demon Slayer, com poucas mudanças no gameplay.

A mudança principal, é que ao invés do botão “Bolinha” ser o botão de ataque, aqui temos o botão de ataque no quadrado, mas ainda podendo fazer finalizações diferentes ao utilizar o direcional pra cima ou para baixo durante o combo.

O botão triângulo, vulgo botão de chakra, agora é o botão das Skills, essas que são 4 para cada personagem (botão simples, botão + direcional, botão + defesa, e acionar o botão durante o pulo).

A batalhas são em duplas, e você pode chamar seu parceiro para realizar duas Skills de ataques diferentes, e também pode chama-lo para quebrar um combo do adversário, na realidade, seu parceiro te pega no colo e te tira do meio do combo inimigo.

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Aqui também tem o Super Especial/Ultra/Ougi ou sei lá como você costuma chamar ai no seu bairro. Aqui, ele é oficialmente chamado de Ultimate Art, e eles são bonitos pra caramba, naquele padrão da CC2 que já estamos acostumados.

Infelizmente a CC2 ramelou e poderia ter caprichado um pouco mais no fanservice e ter criado alguns Ultimate Arts “imaginários” utilizando duplas, mesmo que isso quase não exista no mangá ou anime. Os jogos do Naruto estão cheios de Especiais assim.

A baixa quantidade de personagens também desanima um pouco. E parece ser ainda menor pelo fato do jogo ser com lutas de 2 contra 2. A CyberConnect2 ainda teve a coragem de deixar ícones separados para 6 personagens que já estão no jogo, mas agora com roupa escolar, sendo que a única diferença entre as versões normais e escolar são os Ultimate Arts diferentes.

A CC2 já informou que o jogo receberá 6 personagens gratuitamente via DLC (já lançaram 2: Rui e Akaza), mas ainda sim parece pouco. Talvez nem seja culpa deles, visto que esses jogos precisam acompanhar o Anime e não o Mangá, então eles não podem utilizar todo o material existente da série.

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Os coletáveis durante as missões de aventura são bem bobos, pegando o dinheiro do jogo, ou fragmentos de memória que podem ser assistidos depois. Ao terminar os capítulos recebendo nota alta (de D até S), você abre partes de de quebra-cabeça que ao ser completado forma uma ilustração. Cada parte do quebra-cabeça exibe também o que foi desbloqueado, como alguma voz, imagem, roupa ou mesmo um novo personagem. Se você não consegue pegar rank alto, pode usar o dinheiro do jogo pra comprar as partes do quebra-cabeça, e ir desbloqueando as coisas.

Durante o modo História, o jogo vai alternando entre partes de exploração, partes de cenas de cinemática, e batalhas contra inimigos comuns e chefes. As batalhas contra os chefes com certeza merecem serem jogadas por quem acompanha o trabalho da CC2 ou gosta dos Narutos Ultimates. As cenas em QTEs estão lindas como sempre e infelizmente como sempre, não tem uma opção para você re-assistir sem precisar imputar os comandos.

O jogo é curto, é bem tranquilo terminar ele em um final de semana e até pegando o troféu de Platina. E a CC2 com certeza estava ciente disso, colocando partes onde você é obrigado a andar lentamente, indo de um canto a outro em alguns mapas, para dar uma sensação de que aquele cenário demorou mais tempo terminar.

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Enfim, Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles é um bom jogo, principalmente para quem gosta do anime, mas vai ganhar uma nota 7 por conta de algumas escolhas bobas que poderiam ter sido evitadas: poucos personagens, sem legenda em Português Brasileiro (nem vou falar da falta de dublagem), modo história com muitos momentos arrastados e lentos, falta de conteúdo fanservice.

A qualidade das animações, batalhas com chefes e suas cenas de finalizações, os Ultimate Arts, tudo isso tem o pedigree da CC2, mas só isso não é suficiente pra deixar o jogo imperdível.

O jogo foi gentilmente cedido para avaliação.