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Spider-Man 2 – Analise

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Mais uma vez a Insomniac acerta e Spider-Man 2 traz muita qualidade, mas sem ser perfeito ou trazer uma revolução para o gênero.

O PlayStation e a Marvel se juntaram novamente, trazendo mais uma aventura do cabeça de teia, que por enquanto, é exclusiva para PlayStation 5.

Vou deixar um Prós e Contras aqui primeiro, e mais abaixo tem algo mais detalhado.

Prós:

  • Boas adições na movimentação dos Aranhas pela cidade.
  • Cidade parece ser bem orgânica, com muitas pessoas e veículos passando.
  • Inicio do jogo é ANIMAL, com muita ação, cenas cinematográficas e visuais incríveis.
  • As novas missões secundárias são bem legais.
  • Mapa grande, quase 2 vezes maior que o dos jogos anteriores.

Contras:

  • O combate continua quase o mesmo dos jogos anteriores. Houve pouca evolução.
  • História é legal, mas com muitos clichês e algumas cenas forçadas.
  • Bastante bugs bobos, como inimigos entrando dentro do cenário ou desaparecendo.
  • Aumentaram a participação da MJ. Provavelmente sem ninguém ter pedido por isso.
  • Pouco conteúdo novo após o endgame.
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A movimentação dos Spiders com a nova Web-Wings, em conjunto com os túneis de vento, deixou muito mais dinâmico a travessia pela cidade.

Se balançar com teias sempre foi legal nos primeiros jogos, mas agora temos essas novas formas de movimentação para mesclar tudo e deixar tudo mais divertido.

A cidade de Nova Iorque está linda. Jogando no modo Fidelidade, a cidade parece viva, com os reflexos nos vidros e poças d’agua funcionando muito bem, e com bastante fluxo de transeuntes, sejam a pé ou em veículos.

Além de mais bonita, a cidade está 2 vezes maior que o mapa dos jogos anteriores.

O começo do jogo é frenético, cheio de ação e cenas de tirar o folego, além de servir como tutorial, ensinando os comandos novos e antigos.

As novas missões secundárias são legais, praticamente são mini-histórias que não tem influência ou envolvimento com a história principal, mas mostram mais do lado Amigo da Vizinhança do Spider-Man.

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Nos combates, gostei da adição do botão de “defesa”, coisa que não tinha nos jogos anteriores. Com esse botão é possível aparar alguns golpes.

Mas com exceção do botão de aparar, o combate é praticamente igual aos jogos anteriores, mudando apenas as habilidades dos personagens que foram atualizadas.

A história é legal, mas tem muitas partes perto do final que são puro clichê, e com cenas bastante forçadas.

Dessa vez, a Mary Jane tem uma participação maior no gameplay do jogo em geral, mas mesmo mudando o estilo dela, (onde as missões dela que antes de furtividade, agora passaram para um jogo de tiro em terceira pessoa), na grande parte do tempo parece tudo muito forçado.

Encontrei bastante bugs e erros durante a jogatina. Alguns bobos que foram insignificantes e causaram risadas, outros mais chatos que fizeram passar raiva dentro de alguma missão, ou mesmo impedindo de prosseguir a história.

Exemplo: ao receber um poder novo por conta da história, aparece o prompt na tela para apertarmos a combinação de botões para acionar a nova habilidade pela primeira vez. Mas ao apertar os botões, o jogo não reconhece o comando e fica parado lá esperando.

Tive que reiniciar do último checkpoint algumas vezes, que uma hora o jogo aceitou o comando, ativou a habilidade e a luta prosseguiu.

Após terminar o jogo, apenas uma nova missão apareceu no mapa, que nem era nova de verdade, mas sim a última parte de uma das missões secundárias.

No final das contas, minha nota para o Spider-Man 2 é um excelente 8.5, recomendo demais esse jogo, mesmo ele não sendo perfeito.

A Insomniac conseguiu deixar o jogo mais bonito do que já era, fez algumas das batalhas contra chefes mais legais dos últimos tempos, mas no finalzinho do jogo, não conseguiu me empolgar tanto.

A batalha final, para mim, não foi tão épica quanto o restante do jogo. Infelizmente.

Ainda assim, curti cada minuto do jogo, adorei as referencias e segredos, sendo o final de uma missão secundária em especial deixando dica para um possível próximo inimigo, e um uniforme extra para o Miles, que tem o visual e nome que até fez o coração errar as batidas de alegria.

Terminei o jogo fazendo tudo o que era possível. Fiz a limpa em todas as atividades secundárias no mapa antes de ir para a missão final, isso levou mais ou menos umas 23 horas.

No total, consegui a Platina e o PS5 está marcando 25 horas de jogo.

Diferente dos dois jogos anteriores, dessa vez não tem nenhum troféu que exija terminar o jogo novamente no New Game+.

PlayStation