Flying Tigers: Shadows Over China é um simulador de combate aéreo baseado nos eventos históricos e verídicos dos esquadrões voluntários de pilotos americanos que, secretamente, se propuseram a defender o continente chinês durante a II Grande Guerra Mundial.
O jogo tem uma campanha single player que faz você viver as mais variadas missões clandestinas, levadas a cabo por estes pilotos americanos em território chinês. Missões tão variadas como bombardeamentos estratégicos, missões de reconhecimento, missões noturnas,entre várias coisas que um bom avião de combate possa fazer. O jogo conta ainda com modos multiplayer à altura, tais como Team Dogfights, Rocket Battle ou Flagbusters, com 16 aviões na mesma batalha. E te prende por um grande tempo nesse meio, visto que ele está bem competitivo, e os servidores estão rodando ele tranquilamente.
Flying Tigers conta com mais de 20 modelos de aviões Aliados e Japoneses, que estão disponíveis enquanto as batalhas aéreas se propiciam para o caos nos céus chineses. Os combates do jogo são bem frenéticos e empolgantes, e ainda conta com uma ajuda do “TrazerTime”, um sistema de disparo em slow motion, que lembra max payne, entre outros jogos.
Flying Tigers não tem uma história abrangente que tenha personagens e evolua no jogo que avança. Em vez disso, tem várias missões que estão ligeiramente conectadas, na melhor das hipóteses. Todas as missões praticamente consistem apenas em voar e disparar e / ou bombardear tudo o que tem vermelho acima dos pontos. Todos os personagens são apenas recortes entediados e nunca tiveram nenhum crescimento pessoal ou mesmo apenas uma personalidade básica.
O único aspecto de história real que você obtém é no final de cada missão. Este relatório fornece um resumo básico do que acabou de acontecer e como isso afetaria o esforço de guerra. Na verdade, isso parece legal, e como é baseado em historias reais, sempre tem algo interessante. Foi uma maneira agradável de tentar conectar as missões e fazer com que elas realmente se construíssem no esforço real de guerra.
O Game play, ate chega a ser divertido, principalmente nas missões de bombardeio, onde é bem gratificante ver que você acertou o alvo com perfeição; e com a câmera da bomba fica ainda mais bonito. O controle das aeronaves pode ser escolhido em duas formas: terceira pessoa, ou de dentro do cockpit. A de terceira pessoa te deixa mais livre, para movimentos rápidos e visualização do inimigo, porém a de dentro do avião, às vezes pode te deixar meio perdido na hora da batalha. Alguns aviões inimigos parecem ser uma esponja de absorver tiro: têm uma verdadeira barra de saúde, como os mais dignos BOSSES de RPG, porém e só atirar e atirar que uma hora cai. Ponto nessa parte para a I.A: eles sabem bem desviar, se retirar e dar a volta em você.
Outro ponto a se abordar com o jogo foi a estrutura da missão. Acho que se elas fossem mais abertas do que apenas uma progressão linear de objetivos que raramente mudam entre disparar ou bombardear, seria mais prático. Ocasionalmente, eles misturam um pouco e você voa em linha reta enquanto fica com a informação. Enquanto os controles tornam mais difícil do que deveria ser, ainda está longe de uma jogabilidade emocionante.
Como sempre gosto de apontar os erros de um game, esse não ficou de fora, claro. Na maioria das vezes, no entanto, é uma experiência frustrante jogar esse jogo, onde o oponente mais difícil é o controle de seu avião, com o qual você está preso. Você ira morrer muito, se colidindo muito no solo ou em outros objetos. O controle no inicio é muito sensível, algo que resolvi diminuindo a sensibilidade dos analógicos, mas mesmo assim ainda apresenta dificuldades. O jogo mostrou um grande potencial, mas os controles ruins e a falta de variedade são difíceis de se passar.
Os gráficos e os sons, não são como títulos “AAA”, porém são aceitáveis para um jogo indie. Lembra gráficos da do fim da geração retrasada, com uma pequena melhoria. O som dos inimigos antes de ser abatidos, é até legal de se ouvir, mas nada primordial.
CONCLUSÃO
Flying Tigers: Shadows Over China é um jogo bom para se matar o tempo às vezes. Infelizmente, tem algumas missões repetitivas e controles pobres. A história poderia ter sido trabalhada melhor para prender o jogador nela por mais do que duas missões. Se os inimigos não fossem demorados para abater, também ajudaria muito no gameplay.
Apesar de gráficos simples, e controles difíceis me diverti muito com o jogo. Se você quiser voar e derrubar aviões, isso proporcionará algumas horas de diversão.
O jogo está com legendas em PT-BR.
VEREDITO FINAL:
Narração: 6
Áudio Visual: 4
Gameplay: 5
Versão de XBOX ONE.
