The Journey Down Chapter 1: Over the Edge é um jogo no estilo Point and Click, inspirado em clássicos como Grim Fandango e Monkey Island, que pode te trazer um pouco de nostalgia.

The Journey Down Chapter 1: Over the Edge começa com nossos dois heróis, Bwana e Kito, tendo alguns problemas com sua empresa de energia agressiva e totalmente sem caridade. Administrar um posto de gasolina e empresas fretadoras a beira-mar tem seus altos e baixos (especialmente quando seu avião não voa nos últimos vinte anos), deixando os rapazes incapazes de pagar suas contas. Agora, na escuridão, eles buscam um caminho criativo em torno do problema, com resultados previsivelmente desastrosos, e então precisam encontrar outra fonte de recursos para resolver suas dívidas – e logo.
Os personagens engraçados levam tudo na esportiva e encaram a vida da melhor maneira. Acontece que de um momento para o outro aparece uma misteriosa mulher com dinheiro querendo comprar um livro.

Um deles tenta alegar que não vendem livros, mas o outro afirma que possui alguns livros guardados. A mulher não informa para que deseja o livro, porém como os rapazes estão devendo até a alma, resolvem vender o livro e embarcar com a mulher em uma jornada maluca. A partir disso você deve continuar o jogo e descobrir para que serve o misterioso livro e qual a relação dos homens malvados do começo da história com esta mulher.

É neste momento que a nossa história começa verdadeiramente, Lina acha o livro que estava procurando no posto Gas’n Charter, ciente de que ela tem alguns capangas em seu rastro e não tem muito tempo em suas mangas. Bwana e Kito, por outro lado, têm um avião de reposição e uma grande dívida para pagar. Isso parece uma combinação perfeita, se apenas os garotos puderem fazer vários reparos no avião e voar para fora da Baía de Kingsport antes que os mafiosos cheguem.

GAMEPLAY

Assim como todo jogo neste estilo, você clica no local ou item e o personagem se move até ele. Mas é bem fácil fazer isso, pois alguns itens se destacam um pouco no cenário, e você pode interagir com ele, porém os personagens poderiam se mover mais rapidamente. Os quebra-cabeças são divertidos e envolventes para resolver sem ser muito difíceis. A grande maioria é baseada em estoque, mas há alguns enigmas lógicos, como a religação de uma rede elétrica.

Os obstáculos em si são bem estruturados, embora alguns só possam ser resolvidos explorando o ambiente. Os objetivos irão desafiá-lo às vezes, mas são equilibrados o suficiente para que não te atrapalhem por muito tempo. Embora não sejam complexos, muitos dos quebra-cabeças são satisfatórios para serem concluídos, pois são criativos e o recompensam com resultados bem humorados. A facilidade dos quebra-cabeças ajuda a criar um episódio relativamente curto. Se a estória tivesse sido estendida um pouco mais ou a dificuldade dos quebra-cabeças aumentasse para um pequeno desafio extra, estaríamos olhando para uma verdadeira aventura cheia de satisfação.

Pela facilidade dos puzzles o jogo mas parece mais um prólogo extenso do que um quarto de uma aventura épica (separada em quatro partes). Existe até uma conquista, no qual você tem que terminar o game em 40 minutos.

ÁUDIO VISUAL

Visualmente o jogo é muito bonito, com cenários muito bem coloridos e bem desenhados, dá para ver que cada tela foi dada atenção merecida. Muito bem desenhado e com movimentos dos itens muito bem animados.

O som também se destaca. A música e muito bem colocada no jogo e combina muito com estilo e em cada momento, e também não chega a enjoar, ainda mais porque você passa muito tempo pensando no que fazer e parado. A dublagem se mostra um ponto muito forte, as vozes são muito bem encaixadas, o sotaque Jamaicano no personagem Bwana está muito bem colocado. Mas isso só se encaixa aos personagens principais, pois as vozes dos NPCS parecem ter sido capturadas de qualquer jeito e soam bem genéricas.

CONCLUSÃO

The Journey Down: Chapter One é ótimo jogo de Point and Click, nostálgico, e bem adaptado aos consoles, ótimo passa-tempo, peca por ser curto cada capitulo, porém deve agradar muito quem gosta do estilo.

Diversão: 6
Áudio Visual: 8
Gameplay: 6

A versão cedida foi a do Xbox One.