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A Digital Foundry analisa o Playstation Classic e o define como “uma gigantesca decepção”

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A Sony anunciou recentemente uma edição comemorativa do seu famoso Playstation 1 (PSX), o Playstation Classic foi anunciado com o intuito de agradar aos fans de longa data da marca, trazendo uma cópia em tamanho reduzido do Playstation original com uma biblioteca de jogos já presente na memoria do console. Basicamente, esperava-se um produto nostálgico onde fosse possível re-jogar os grandes clássicos do console com qualidade aprimorada (através de filtros e ajustes para melhorar a saída de vídeo) em TVs atuais.

Infelizmente não foi isso que a Sony entregou, a começar pela biblioteca limitada, com pouquíssimos jogos clássicos…fora isso, ainda ficamos sabendo que a biblioteca é fixa, ou seja, a Sony não adicionará jogos posteriormente na limitada memoria interna de 16GB. A Digital Foundry que analisou recentemente o console disse:

“”A PlayStation 2 inclui tanto o hardware quanto o software necessários para reproduzir jogos PS1 originais em resolução nativa, ao mesmo tempo em que introduz melhorias opcionais, como carregamentos mais rápidos e suavização das texturas. A PSP, a primeira consola de videojogos portátil da Sony, também recebeu suporte para jogos PS1 em 2006 e, graças à arquitectura de CPU MIPS compartilhada, apenas emulação parcial é necessária – muitas das instruções podem correr nativamente no processador da PSP – um recurso que a Vita usaria mais tarde para correr software da PlayStation. Até mesmo a PS3 recebeu suporte completo para jogos de PlayStation com um emulador de software decente.

O padrão está definido, com a expectativa de suporte para emulação excelente e precisa – um patamar onde a Classic, infelizmente, não consegue chegar. Na verdade, eu diria que se trata do pior hardware de consola que a Sony já lançou, e é uma valente pena já que, superficialmente, parece uma grande peça tecnológica. Esta nova unidade consiste numa réplica do design original com três botões totalmente funcionais e um comando também igual ao original, não DualShock. Em termos de software, os 20 jogos apresentados no sistema provocaram muito debate sobre o que devia ser incluído na PlayStation Classic e, com certeza, faltam muitos jogos que gostaria de ver, mas sinto que ainda assim é um colecção interessante e a maioria dos títulos são inclusões dignas.

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No interior, o clássico difere muito do hardware original, como seria de esperar. O sistema é alimentado por um Media-on-chip em parelha com um ARM Cortex A35 de nível básico e uma GPU PowerVR GE8300 integrada, 1 GB de memória DDR3 e 16 GB de armazenamento flash. Esta configuração está muito à frente da PlayStation original e devia oferecer energia mais que suficiente para emular a consola original com facilidade. O problema é que isso não acontece.

A partir do momento em que ligas a unidade pela primeira vez, as suas limitações começam a ficar evidentes – embora deva admitir que o front-end é bastante atraente. O ecrã inicial apresenta o familiar som de início da PlayStation, seguido por um menu baseado no cartão de memória original / leitor de CD incluído nos primeiros modelos da PlayStation. Um carrossel de jogos adorna o centro do ecrã – mas depois entras no menu de configurações e apercebes-te que, basicamente, não há nada para ajustares. Para começar, a PS Classic está limitado à saída de 720p. Ela não possui filtros, scanlines ou ajustes para melhorar a saída de vídeo e está bloqueada a uma faixa completa RGB – sim, se estiveres a usar a Classic numa configuração limitada RGB, terás de ajustar o ecrã para usares a definição apropriada, algo que pode ser um incómodo se estiveres a usar RGB limitado com outros dispositivos.

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Quando inicias um jogo pela primeira vez, os problemas de exibição são imediatamente evidentes. A qualidade da imagem é notavelmente desfocada como resultado de baixa escabilidade e filtragem pesada. Os jogos de pixels, como Rayman, deviam aparecer de forma nítida e limpa, mas são reduzidos a uma confusão borrada. O emulador é configurado para usar algum tipo de filtragem MDEC, resultando numa reprodução menos pontilhada e pixelizada – algo que poderia ser considerado positivo, mas a maioria dos jogos acabam por aparecer turvos. Quando combinas isto com o upscaling tipicamente desfocado do conteúdo a 720p que recebes na maioria das TVs de ecrã plano modernas, o resultado é uma qualidade de imagem inferior que não favorece a colecção de jogos.”

Abaixo vocês podem conferir a vídeo analise na integra (vídeo em inglês):

Analise em texto (português-portugal): Eurogamer